Ter dúvidas entre comprar ou alugar um imóvel é comum entre muitos brasileiros. Por isso, é preciso avaliar fatores como estilo de vida, situação econômica do país, orçamento, expectativas, entre outros aspectos.
É claro que existem muitas vantagens em locar um imóvel. No entanto, em 2020, a balança tem pesado para o lado da compra. O principal motivo é a queda da taxa Selic, que trouxe melhores condições para a aquisição imobiliária.
Para te ajudar na decisão entre comprar ou alugar um imóvel, separamos alguns dados importantes. Vamos lá?!
Cenário econômico atual
O atual cenário econômico brasileiro nunca esteve tão favorável para compra de um imóvel. Para começar, a taxa Selic atingiu 2% ao ano, seu menor valor histórico. Como resultado, os juros do crédito imobiliário caíram consideravelmente.
Para melhor ilustrar: em 2017, com a Selic em 13% ao ano, a taxa de financiamento imobiliário era de 11%. Hoje, os juros da Caixa para financiamento estão em 6,25%, ao ano, e a expectativa é de que outros bancos também reduzam suas taxas, de forma a torná-las competitivas.
Como consequência dessa queda, as parcelas do financiamento estão muito mais baratas, o que proporcionou um ganho no poder de compra. Basicamente, é como se o imóvel passasse a custar 30% menos. Assim, milhares de brasileiros passaram a ter acesso ao financiamento imobiliário. Por outro lado, quem já tinha essa facilidade, pode fazer a compra de um imóvel ainda melhor.
Rentabilidade da poupança
Enquanto o setor imobiliário foi favorecido pela queda da taxa Selic, outros investimentos em renda fixa se tornaram pouco lucrativos. Por exemplo, o rendimento da poupança ficou abaixo inflação e apresentou resultados negativos em 2020. Portanto, a compra de imóveis fica mais atrativa do que deixar o dinheiro aplicado na poupança.
Retorno do investimento
Na contramão de diversos setores da economia afetados pelo coronavírus, o investimento imobiliário tem sido considerado a melhor opção para este ano. A partir disso, é importante falar sobre valorização imobiliária.
Com a queda da taxa de juros, o mercado imobiliário tem se valorizado. Nesse sentido, a média nacional de valorização imobiliária dos últimos 12 meses foi de 10%, tendo chegado à máxima de 15% em São Paulo. Por isso, muitos investidores têm aproveitado o momento para fazer uma boa compra e, depois, usufruir do aumento do preço do imóvel na hora da venda.
Alta no reajuste do aluguel
O Índice Geral de Preço-Mercado (IGP-M) é usado como base para corrigir 90% dos contratos de aluguel. A questão é que, em setembro deste ano, a inflação medida pelo IGP-M subiu quase 18% em 12 meses, o maior patamar acumulado em 17 anos.
Isso representa que, quem tem a renovação de contrato neste mês, fica sujeito a um reajuste de 18% no preço do aluguel. A solução para o locatário é tentar negociar com o dono do imóvel ou buscar outro aluguel. Ou ainda, se possível, pensar em investir na casa própria.
Colocando na ponta do lápis
Comprar ou alugar um imóvel? Com a imprevisibilidade do preço do aluguel, a desvalorização de outros investimento e as melhores condições para compra de imóvel, o cenário favorece a primeira opção.
Mas, é preciso ter cautela. Não adianta se antecipar e sair do aluguel sem ter tudo na ponta do lápis. Para lhe ajudar, vamos fazer uma breve comparação entre o preço do aluguel e o juros do financiamento:
Se você já paga de aluguel mais de 0,5% do valor do imóvel, esse é o momento de começar a pensar num financiamento. Isso porque, nesse caso, o custo do aluguel fica em torno de 6% ao ano. Com o juros do financiamento em 6,25% ao ano, você estaria pagando o equivalente em juros do que paga em aluguel, mas adquirindo um bem.
Por exemplo, se você vive em um imóvel avaliado em R$ 800 mil, um aluguel de R$ 4 mil já corresponde a 0,5% do valor do imóvel. Logo, tudo o que exceder a esse aluguel é, de certa forma, dinheiro que você está perdendo por deixar de pagar pelo seu próprio imóvel.
Hora de escolher
Então, se você já estava pensando em comprar um imóvel, saiba que esse pode ser o momento certo.
Mas, para fazer um bom investimento, é importante optar por um imóvel com boas expectativas de valorização. Nesse sentido, a principal dica é apostar em uma casa ou apartamento bem localizado. Portanto, observe a infraestrutura do bairro e a acessibilidade da região.
segundo o Índice FipeZap, Florianópolis foi a cidade do país que mais se valorizou nos últimos meses. E motivos para isso não faltam. A capital de Santa Catarina foi eleita a melhor cidade para se morar na América dos Sul, e tem um dos melhores IDHs do Brasil.
Por isso, essa cidade tem sido alvo de muitos investidores do mercado imobiliário, assim como de famílias que buscam por um alto padrão de vida. Conheça mais sobre Florianópolis e descubra porque morar ou investir nessa cidade é a escolha certa.
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